A equipe da Rússia mais uma vez fez bonito na Gymnasiade 2013 e conquistou o maior número de medalhas de ouro nas disputas de judô. A competição aconteceu durante a manhã desta terça-feira (03/12) no CECAF, em Brasília.
Ao todo foram treze medalhas conquistadas pela equipe russa, sendo dez de ouro, duas pratas e um bronze. Para o técnico da deleção russa, Andrei Vostrikov, a competição contou com atletas de elevado nível técnico que deverão despontar em Olimpíadas futuras. O técnico russo elogiou ainda toda a organização do evento e o povo brasileiro.
A França ficou em segundo lugar no quadro geral de medalhas do Judô, com quatro medalhas de ouro, quatro de prata e duas de bronze.
O Brasil ficou com o terceiro lugar geral na modalidade com o maior número de medalhas na competição: quinze pódios. Os atletas Joice Braga e Bruno Watanabe foram os medalhistas de ouro. E os judocas verde-amarelos ainda conquistaram sete medalhas de prata e seis de bronze.
Joice ficou com ouro após derrotar por pontos a atleta da França Sarah Harachi, na categoria -57 kg. Para a atleta, o resultado é fruto de muito treino. “Depois que acabou a seletiva, o treinamento foi muito forte com o foco na Gymnasiade. Na final com a francesa, ela estava vencendo por yuko e tive a oportunidade de fazer uma passagem de chão e vencer a luta”, contou a atleta.
O segundo ouro do Brasil veio com Bruno Watabe, categoria -50kg, que esta semana conquistou titulo também na seletiva nacional visando os circuitos europeus. “A competição foi muito forte, mesmo não tendo tanta gente, os atletas que vieram estavam muito bem preparados”, disse o atleta.
Para o técnico da seleção brasileira, Paulo Ferraz Alvim, a Rússia foi a grande adversária. “Encontramos uma grande pedreira neste campeonato que foi a Rússia. Nossa garotada lutou muito bem, mas faltaram alguns ajustes. Conquistamos um bom número de medalhas e acredito que o resultado tenha sido satisfatório pelo alto nível da competição tendo em vista que alguns países trouxeram atletas campeões em torneios europeus”, analisou Alvim.
Texto: Alexandra Alves
Fotos: Luiz Felipe
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