terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Encontro de gerações e medalhas da Ginástica na Gymnasiade 2013


Em 1982, a brasileira e árbitra internacional da Ginástica Artística, Jaqueline Pires, hoje com 48 anos de idade, foi campeã da Gymnasiade 1982, na prova de Salto, disputada na França. Ontem (02/12), Jaqueline pôde assistir ao feito da ginasta Rebeca Andrade que também conquistou ouro no Salto na Gymnasiade 2013.

“Fiquei super feliz em fazer parte desse momento. Ver a Rebeca conquistando o mesmo título que atingi na Gymnasiade da França. Lembro que desbanquei a favorita da competição, uma Romena, com um salto de grande dificuldade para a época e que até hoje poucas atletas conseguem executar”, recordou a ex- ginasta da Seleção Brasileira, Jaqueline.

“Não imagino como era treinar naquela época, mas acho que não devia ser fácil. Achei muito legal saber que uma ginasta brasileira, de outra geração, conquistou a mesma medalha que consegui agora. E fiquei feliz em poder repetir esse feito”, destacou a campeã do Salto na Gymnasiade 2013, Rebeca Andrade, de 14 anos.

Segundo, Jaqueline, a Ginástica Artística evoluiu muito nas últimas quatro décadas. “Comecei na Ginástica Artística com oito anos e nunca mais parei.

Minhas duas paixões são a família e a ginástica. Quando comecei, há quarenta anos, fui selecionada numa peneira realizada na minha escola. Eram 500 inscritos e apenas eu e mais dois conseguimos bolsa para treinar. Quando chovia treinávamos em meio às goteiras do ginásio; os tapetes eram mais finos. Tudo bem diferente, acho que o Brasil evoluiu muito. Hoje temos aparelhagem de ponta e bastante técnica”, ressaltou a árbitra.

E neste encontro de gerações em Brasília, Jaqueline e Rebeca prometem ao público que boas surpresas estão por vir nas Olimpíadas do Rio 2016 com a nova geração da Ginástica Artística.

“Tenho certeza que teremos medalhas no Rio 2016. Estamos com um grupo muito bom. No feminino, somos muito fortes no salto e no solo. No masculino temos as argolas com o Arthur Zanetti e o solo com o Diego Hypólito.

Certamente estamos vivendo um bom momento do esporte no País”, aponta Jaqueline que trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal de olho em novos talentos nas escolas públicas da capital.



Texto: Viviane Rezende
Foto: Marcos Borges

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